A maior adesão, a nível nacional, ao processo de separação de embalagens usadas, surge em Lisboa, com 79% das famílias a fazer “separação doméstica”. Os números, da Missão Reciclar, que agora termina, referem-se ao distrito, mas, garantiram os responsáveis da Sociedade Ponto Verde (SPV), “se isolarmos Lisboa os números só podem melhorar”. Os valores divulgados “colocam Lisboa a par dos países que vão mais à frente ”como é o caso da Bélgica, Alemanha”.
As conclusões, do maior estudo realizado até hoje pela SPV, foram apresentadas dia 9 de julho, nos Paços do Concelho de Lisboa, com a presença de Duarte Cordeiro, vice-presidente da Câmara Municipal, Luis Veiga Martins, da SPV, representantes da Agência Portuguesa do Ambiente, Quercus, Empresa Geral do Fomento e técnicos da autarquia.
Os resultados agora conhecidos “devem-se em muito à Sociedade Ponto Verde”, começou por dizer Duarte Cordeiro. Sem o seu contributo “este trabalho de sensibilização não tinha sido possível e hoje não teríamos com certeza os resultados que temos”.
Também no município “todos estamos de parabéns”, sublinhou, numa referência aos serviços da Higiene Urbana, e a “um trabalho que já vem de há muito tempo”. A Câmara de Lisboa, recordou Duarte Cordeiro, “começou há cerca de trinta anos, a colocação de vidrões na via pública e, ainda nos anos 90, começou a fazer a recolha porta-a-porta, de papel e cartão nos grandes produtores”. Uma recolha que, a partir de 2003, se veio a estender aos lares de Olivais e Alto do Lumiar, com o inicio “da recolha seletiva porta-a-porta, de papel e embalagens”. Continuar a ler